Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que vai criar, em parceria com os estados da Amazônia Legal, o Plano Amazônia Segurança e Soberania, com o objetivo de combater crimes que degradam o meio ambiente na região. Além disso, o governo brasileiro pretende atuar com os demais países amazônicos para fortalecer as áreas de fronteira.
Em cerimônia no Palácio do Planalto para comemorar a data celebrada há 50 anos, Lula afirmou que o Brasil retomou o protagonismo no enfrentamento das mudanças climáticas e chamou atenção para a responsabilidade dos países ricos em prol da sustentabilidade.
A cerimônia também foi marcada por homenagens ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista inglês Dom Phillips brutalmente assassinados há um ano. Beatriz de Matos e Alessandra Sampaio, viúvas de Bruno e Dom estiveram presentes.
A ministra do Meio Ambiente, Mariana Silva, destacou que foi atendendo ao chamado de justiça e crimes dessa natureza que o presidente Lula criou o Ministério dos Povos Indígenas.
Na sequência, Marina Silva falou sobre o esvaziamento de atribuições do Ministério do Meio Ambiente após aprovação pelo Congresso Nacional de media provisória que retirou a Agência Nacional das Águas e o serviço florestal brasileiros de sua responsabilidade.
Por outro lado, a ministra do Meio Ambiente afirmou que a política ambiental na atual gestão será transversal e que acredita no compromisso do presidente Lula anunciado durante o G7, no Japão, no fim do mês passado.
Durante o evento, Lula também vetou dispositivo de medida provisória que fragilizava o combate ao desmatamento na mata atlântica e assinou decretos como o de criação do Parque Nacional da Serra do Teixeira, na Paraíba, e o que institui o Conselho Nacional da COP30, Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025.