Representantes da indústria apresentaram nesta terça-feira (20) ao governo federal uma proposta de mercado regulado de carbono no Brasil.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a precificação e a redução das emissões de gases de efeito estufa podem movimentar até R$ 128 bilhões em receitas.
Estimativa do Banco Mundial aponta que a taxação de carbono e o sistema de comércio de emissões movimentaram cerca de US$ 95 bilhões em 2022.
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o país precisa se posicionar de forma proativa nessa agenda com normas claras e a segurança jurídica.
A proposta da indústria foi apresentada ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no evento “Diálogo: Mercado Regulado de Carbono e a Competitividade Industrial”. O vice-presidente disse que 17 ministérios estão reunidos na elaboração de um projeto de lei para regulamentar esse mercado.
Os mercados de crédito de carbono permitem que instituições e pessoas compensem suas emissões de gases de efeito estufa com aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões de carbono.
Com a regulamentação desse mercado, o governo e o setor produtivo atuam para adequar o Brasil à agenda de redução das emissões de carbono, com base na Política Nacional sobre Mudança do Clima e no Acordo de Paris.