Mudanças no Governo do Maranhão: um chamado à responsabilidade de Carlos Brandão

A exoneração de Pedro Chagas da Secretaria de Meio Ambiente para provavelmente assumir a EMAP, após determinação do STF que afastou Gilberto Lins, traz à tona uma oportunidade valiosa para o governador Carlos Brandão (PSB) realizar mudanças necessárias no Governo do Maranhão. Essa movimentação abre espaço para ajustes estratégicos que podem contribuir para um governo mais eficiente, dinâmico e conectado com as necessidades do estado.

Com passagens nos governos Roseana Sarney, Sérgio Macedo não tem acompanhado as mudanças e faz com o que Governo se comunique melhor com a sociedade

Um dos pontos mais urgentes está na Secretaria de Comunicação, sob o comando de Sérgio Macedo. Com uma visão considerada arcaica e uma relação complicada com a imprensa, o atual gestor dificulta a construção de uma imagem positiva do governo. Em um mundo cada vez mais digital e conectado, o Maranhão precisa de um secretário que compreenda a importância do diálogo e da modernização na comunicação pública.

O Turismo não avança no Maranhão, mesmo com grandes investimentos na promoção de eventos e reconhecimento de patrimônios, São Luís perde espaço no setor aéreo e falta habilidade e desenvoltura para garantir uma rota internacional assim como Belém, Fortaleza, Natal, Maceió, Recife e Salvador possuem

Outro exemplo de ineficiência está na Secretaria de Turismo, comandada por Socorro Araújo. Apesar do potencial turístico do estado, a gestão atual não acompanha o dinamismo necessário para atrair investimentos e fomentar o setor. É imprescindível que a pasta seja ocupada por alguém com visão arrojada e capacidade de executar projetos que valorizem as riquezas naturais e culturais do Maranhão, gerando emprego e renda.

Desconectada com o cargo que a ocupa, a Ciência e Tecnologia perdem muito com a falta de projetos que coloquem o estado no rumo do desenvolvimento

A Secretaria de Ciência e Tecnologia, liderada por Natassia Weba, também é motivo de preocupação. Sem conhecimento técnico e sem dedicação exclusiva, a atual gestora impede o avanço em uma área estratégica para o desenvolvimento do estado. A ausência de iniciativas robustas e parcerias relevantes é uma oportunidade perdida para posicionar o Maranhão como referência em inovação e tecnologia.

Júnior Marreca não consegue desenvolver políticas de atração de negócios, natural de alguém que está mais preocupado com a politica do que propriamente a função básica do cargo que ocupa

Por fim, a Secretaria de Indústria e Comércio, sob o comando de Júnior Marreca, deixa a desejar. A falta de articulação com setores-chave da economia maranhense e a ausência de estratégias para atrair investimentos comprometem o desenvolvimento econômico do estado. A pasta exige liderança qualificada, com experiência e visão para impulsionar a indústria, o comércio e o agronegócio.

Apesar dos vínculos políticos que mantêm esses gestores em seus cargos, Carlos Brandão precisa pensar no legado que deseja deixar. Com 23 meses de mandato pela frente – ou apenas 15, caso decida disputar o Senado – o governador tem pouco tempo para corrigir rotas e mostrar resultados concretos.

As mudanças não devem ser vistas como meras substituições, mas como uma oportunidade de reorientar o governo para atender às demandas da população maranhense. A história será mais generosa com Brandão se ele priorizar o desempenho e a competência em detrimento das indicações políticas. O momento de agir é agora.