Após o fim do Balanço Ético Global, em Nova York, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, 19, encontro promovido pelo governo brasileiro para levar contribuições da sociedade civil para a COP30, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, falou sobre a expectativa para a conferência que será realizada na capital paraense, Belém, em novembro.
Marina espera que o evento sirva para reavivar o multilateralismo climático.
Espero que ele possa contribuir para que a COP 30, possa se constituir como um novo marco referencial para o enfrentamento da emergência climática ao longo dos próximos 10 anos em uma forte sinalização de reavivamento do multilateralismo e da valorização da dimensão ética em nossas escolhas e ações
A ministra do Meio Ambiente também afirmou que todas as ciências devem ser ouvidas para estabelecer metas reais de como reduzir as mudanças climáticas.
Há que se considerar que diz as ciências, tanto a ciência moderna, quanto a ciência ancestral, a divinda do saber narrativo dos povos indígenas e das comunidades locais.
Marina Silva ainda reforçou que os desafios do clima exigem mudanças para implementar iniciativas que viabilizem, até 2035, a quantia necessária para apoiar os países em desenvolvimento a executarem ações de redução da emissão de gases. O valor estipulado é de US$ 1 trilhão e US$ 3 bilhões.
A meta foi estabelecida na COP29, que ocorreu em 2024, em Baku, no Azerbaijão.