COP 30 entra na fase política com agenda europeia em Belém

A segunda e última semana da COP 30, a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, em Belém, traz a promessa de “decisões políticas” importantes.

Após a conclusão da primeira fase de negociações, considerada mais “técnica”, a Conferência deve ter participação mais ativa, com representantes da União Europeia (UE), para efetivar as negociações do Acordo de Paris, junto com a sociedade civil e cientistas, e alcançar ações concretas.

O Comissário Europeu para o Clima deve trabalhar com a Presidência do Conselho da UE, e com os Estados-Membros, para garantir que a COP 30 avance no cumprimento das metas do Acordo de Paris.

A programação da delegação europeia começa nesta segunda-feira (17), com a apresentação de um Relatório Global sobre a situação do gás metano.

A UE também deve trabalhar no plano de Contribuição Nacionalmente Determinada, que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa em mais 66%, até 2035, em relação aos níveis de 1990.

Criação de área de proteção ambiental

Na agenda da terça-feira (18), por exemplo, está a discussão sobre “Oceano e Vida Marinha”.

A Rede Pró-Unidade de Conservação e a coalizão SOS Oceano deve intensificar a campanha pela criação de um Parque Nacional Marinho do Albardão e da Área de Proteção Ambiental do Albardão, sul do Rio Grande do Sul.

A proposta, conduzida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), criaria um mosaico de proteção de 1,6 milhão de hectares, abrigando habitats críticos para espécies ameaçadas de extinção.